um dia também eu fui barco

somos deixados ao acaso na margem de uma boca manchada
cercando os dentes o frio da solidão estrangula a palavra ferida [há um grito e uma espiga negra que avança, explodindo o vermelho do céu]

: agora só o nome permanece naufrágio



2 comentários:

rosa disse...

Plim-Plim, melhor prenda de Natal impossível.
Ambos têm a capacidade de me comover.

Beijo.

p disse...

Oh Rosa... :)
estou a precisar de precisar voltar a escrever, e acho que tem de ser aqui. vamos ver.
obrigada*