sabes? às vezes entro pelo céu adentro afogando os medos nos coágulos imóveis dos cometas e fico assim : quieta [: a gravitar na largura do peito exposto ao abandono da luz] e vejo ao longe o fogo inclinado sobre os ombros incitados das manhãs e as luas redondas que escondem o brilho das flores em vigília
: sonho
e a minha língua estremece sobre o teu nome aceso e há uma febre a sobejar do incêndio forjando a fome inventada dos teus dedos e os teus dedos são pétalas a crescer na minha carne abrindo convulsivamente o firmamento dos corpos na grafia do toque [diz-me? estás aqui? és tu a pele que me cose aos ossos? esta metamorfose inextinguível que corrompe a morte do meu coração?]
em ti a noite é uma camélia incandescente empunhando o sangue de uma nova estação
um dia não acordo [: mais]
: sonho
e a minha língua estremece sobre o teu nome aceso e há uma febre a sobejar do incêndio forjando a fome inventada dos teus dedos e os teus dedos são pétalas a crescer na minha carne abrindo convulsivamente o firmamento dos corpos na grafia do toque [diz-me? estás aqui? és tu a pele que me cose aos ossos? esta metamorfose inextinguível que corrompe a morte do meu coração?]
em ti a noite é uma camélia incandescente empunhando o sangue de uma nova estação
um dia não acordo [: mais]
2 comentários:
Quem é?
Desejo-te manhãs redondas e camélias de lua.
é à mesma Tom McKean & the Emperors. tenho ouvido e gostado muito.
obrigada, uma vez mais: acho que me faltavam essas, vou procurá-las :)
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